Um síndico é um administrador de um imóvel comunitário. De um pequeno imóvel de poucas casas, a condomínios que se assemelham a bairros planejados, o papel do síndico se baseia nas seguintes funções: representação, administração e controle.
Todo síndico tem o papel de representar o condomínio de modo ativo ou passivo em processos judiciais, extrajudiciais, procedimentos administrativos, consultas, inquéritos, denúncias, dentre outros expedientes. É o mandatário que representará a vontade de cada um dos condôminos, de acordo com as regras internas previstas em documentos e/ou assembleias.
O síndico também administra. Através de técnicas apropriadas, a gestão do condomínio tem por função a conservação da coisa comum, a gestão dos contratos relacionados, o funcionamento do dia-a-dia, e a conferência de tudo quanto for relevante ao condomínio, por si ou através de seus colaboradores. Essa função exige que o síndico meta “a mão na massa”.
Tão importante quanto, o síndico também tem a função de controle. Nesse sentido, a função sindical controla o cumprimento da convenção e do regimento interno (podendo, inclusive, fazer cobranças e aplicar multas), bem como controla o setor financeiro do condomínio (com disposição para elaborar orçamento, prestar contas, ordenar despesas). Um condomínio bem controlado tende a ter um funcionamento saudável, sem pesar no bolso de seus condôminos.
Virei síndico! E agora?
Sem desesperos! Apesar do grande e nobre trabalho que te aguarda, é possível perceber que o trabalho confiado é possível de ser vencido, através de determinadas competências.
Conhecer bem a Convenção Condominial e o Regimento Interno é o primeiro passo para uma boa administração do condomínio. Mesmo contando com uma assessoria jurídica especializada e um corpo administrativo experiente (que é o ideal), entender as normas que disciplinam o condomínio é essencial para a boa gestão.
Além disso, ter conhecimento da saúde financeira do condomínio é muito importante. Não adianta ter projetos de construção de uma nova piscina, ou a compra de um belo quadro, se existem dívidas trabalhistas aos montes, ou a inadimplência é considerável. A boa regulação do caixa permitirá um trabalho eficaz ao longo prazo – e equilibrará uma porção de taxas extras.
Por fim, algo que o síndico não deve esquecer: gerir um condomínio é lidar com pessoas todos os dias. Não é trabalho a se fazer sozinho e exige lidar com as alegrias e dilemas dos condôminos. Paciência, diálogo, bom senso e respeito são essenciais para uma gestão de sucesso.
Esse texto foi extraído e adaptado de nosso e-book “7 dicas para facilitar a gestão do síndico de sucesso”, que pode ser baixado gratuitamente no site www.sindicodesucesso.com
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Tiago Almeida Alves é colunista do Empresta Condo, advogado formado pela UFBA, pós-graduado em Direito Imobiliário, Urbanístico, Registral e Notarial pela UNISC-RS, membro da Comissão de Condomínio do Instituto Brasileiro de Direito Imobiliário (IBRADIM), e atualmente cursa o MBA em Gestão de Escritórios de Advocacia e Departamentos Jurídicos na Baiana Business School (Faculdade Baiana de Direito). Contato: tiagoalmeidaalves.adv@gmail.com